segunda-feira, 16 de junho de 2014

Somos produto do meio

Somos diretamente influenciados pelas opiniões, pontos de vistas e atitudes de nossos amigos e familiares. Obviamente, quanto mais próximos, maior a influência.
Acreditamos que nossas ações acontecem simplesmente por vontade própria, mas ao longo do tempo vemos vários casos de sucesso onde amigos foram bem sucedidos juntos, um puxando o outro, tornando o sucesso inevitável.
Na minha vida, tive sorte de ter encontrado muitos amigos que me ajudaram a me tornar uma pessoa melhor. Hoje em dia, muitas das minhas características, sejam qualidades ou defeitos, vieram dos meus familiares e amigos mais próximos. Isso pode ajudar, mas também atrapalhar. 
Vários colegas de infância, pessoas inteligentes que conheci e que acreditava ter um futuro brilhante, se deixaram influenciar por amizades que não eram boas. Em pouco tempo, perderam grandes oportunidades na vida por vícios causados por essas amizades. As amizades erradas os levaram para um destino muito diferente do que poderiam ter. Para se igualarem aos amigos, eles absorveram os defeitos e ignoraram suas qualidades.
É o meio influenciando a vida das pessoas.
Somos peças importantes na vida de nossos amigos. Novos amigos surgem e você acaba se afastando naturalmente de quem não agrega mais nada em sua vida.
Tudo isso corrobora um velho ditado popular: “Diga-me com quem andas e te direi quem és”.

Pronto, está dito!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Personagens do mundo corporativo II - O porco e a galinha

O porco está comprometido com o bacon e a galinha está envolvida com o ovo. Você já ouviu esta frase? Pois bem, ela remete à história do porco e da galinha, uma fábula que fala sobre envolvimento e comprometimento. Então fica a pergunta: quem está envolvido e quem está comprometido? 
Seja nas empresas, na sociedade ou na família, conseguimos distinguir esses dois grupos: os envolvidos e os comprometidos. Parece ser a mesma coisa, mas não é. Na fábula, se a tarefa não fosse cumprida, bastava à galinha botar um ovo; diferente do porco que teria que entregar o bacon. Por esta razão, o porco se dedicava na tarefa atribuída pelo fazendeiro. Bem sutil né?
Na vida real, os envolvidos assumem somente as responsabilidades da sua função e quando recebem mais funções reclamam que estão sendo explorados ou não mostram interesse na execução delas. Os comprometidos assumem as responsabilidades necessárias para atingir os objetivos coletivos e vêem novas tarefas ou funções como ótima oportunidade de aprenderem mais. Os envolvidos sempre querem ser reconhecido pelo que faz. Os comprometidos sempre reconhecem quem faz. Para os envolvidos sempre há problemas e dificuldades. Para os comprometidos, sempre há soluções e energia para enfrentá-los. O envolvido toma espaço. O comprometido constrói o seu espaço. A relação com um envolvido é de curto prazo, enquanto que com o comprometido consegue-se manter uma relação de longo prazo.
E você… é comprometido com o que faz, com sua família, com seu trabalho, com a alegria dos que estão próximos de você? Ou é só mais uma galinha no poleiro? 

Pronto, está dito!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Diferenças básicas entre gêneros

Vários costumes vem se alterando ao longo dos anos mas ainda podemos dizer que são muitas as diferenças que caracterizam homens e mulheres. Para começar, as rugas são traços de caráter para o homem mas as mulheres usam todo tipo de creme para escondê-las. E o tamanho da barriga? Para homens de meia idade são sinal de prosperidade, já as mulheres correm para a academia. Nossos cabelos brancos são considerados charme enquanto elas frequentam o salão de beleza para pintá-los
E não para por aí. Temos uma porta do armário; todas as outras são delas. Três pares de sapatos já nos bastam enquanto elas tem uma coleção. Não tem problema se na festa aparecer alguém com roupa igual. Usamos o mesmo corte de cabelo durante anos, até décadas, sem problemas.  
Com os amigos, basta meia dúzia de cervejas geladas e um jogo de futebol na televisão para passarmos horas divertidas. Se um amigo nos chama de gordo, careca, etc, isso não abala em nada a amizade. 
No ambiente de trabalho existe uma competição extremamente forte entre elas que não me sinto a vontade de comentar pois ainda não entendi muito bem como funciona e porquê isso acontece. 
Isso tudo sem falar no sagrado churrasquinho do final de semana onde só precisamos de carvão, carne, sal grosso, faca e uma tábua. Para limpar os dedos usamos as calças. Seria uma caricatura ou a dura realidade? 

Pronto, está dito!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Fases da morte

Existe um certo tabu em nossa sociedade quando o tema é a morte. Ninguém gosta de falar muito sobre ela e muito menos se prepara para ela. A morte é algo natural, inerente à vida. Estão intrinsecamente ligados. Não vejo problema algum escrever sobre ela, aliás pode até ser divertido. Mas, por hoje, vou apenas comentar sobre as fases que antecedem a ela.
Analisando friamente, qualquer pessoa que recebe a notícia que vai morrer passa por 4 fases.
A primeira delas é a Negação. Ela ajuda a aliviar o impacto da notícia além de reequilibrar o emocional do indivíduo já que o baque é muito grande. Geralmente ocorre com pessoas informadas abruptamente. 
Logo após chega a Raiva. Nesse momento, a pessoa já assimilou a situação, mas não se conforma com a condição e se revolta. Tenta arranjar um culpado por sua condenação. Geralmente se mostra muito arredio, reclamando de tudo e de todos ao redor, e na verdade o que procura é atenção.  
E não demora muito para chegar a Negociação. Aqui, o moribundo tenta negociar, em vão, o prazo de sua morte através de promessas e orações. A pessoa ainda não se dá por vencida e tenta vencê-la a todo custo.  
Por fim, entra em cena a Aceitação. Finalmente percebe o fim próximo e faz uma revisão da sua vida enquanto aguarda a evolução natural de sua doença. Poderá ter alguma esperança de sobreviver, mas não há angústia e sim paz de espírito e tranquilidade. Procura terminar o que deixou pela metade, fazer suas despedidas e se preparar para morrer. 
Devemos lembrar que a morte faz parte da vida e que ninguém vai conseguir fugir dela.

Pronto, está dito!