quarta-feira, 26 de março de 2014

Futebol

Toda criança é praticamente obrigada a escolher seu time de futebol. É o primeiro casamento do homem e sem direito ao divórcio. Carregamos essa escolha até o fim de nossos dias. Eu escolhi o Palmeiras para não magoar meu pai e meus tios que torcem pelo Santos, São Paulo e Curíntia. Fui comemorar um título dele depois de adulto pois naquela época meu time amargurou um jejum de 18 anos.
Recentemente a CBF reconheceu 2 torneios anteriores ao formato do Campeonato Brasileiro iniciado em 1971 e, dessa forma, fazendo justiça com o maior jogador de todos os tempos, o Pelé. Digo isso porque antes do reconhecimento, o Rei Pelé não constava como campeão brasileiro nem como artilheiro; apesar de ter feito mais de 1000 gols no Brasil (1281 em toda a carreira). Acredito que todos os torcedores acham mais do que merecido este reconhecimento. Os torneios Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil foram oficializadas pela CBF em 2010 também como Campeonatos Brasileiros. Ao todo são 10 conquistas do Palmeiras, com destaque maior para seus 8 títulos nacionais: 4 do Campeonato Brasileiro (1972, 1973, 1993 e 1994); mais 2 da Taça Brasil (1960 e 1967) e 2 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969). Além destes campeonatos, o Palmeiras já venceu as Copas do Brasil de 1998 e de 2012.
Ao lado do Santos é o maior campeão da série A, com 8 títulos. Além disso, foi um dos poucos times a se sagrar campeão numa época em que o Santos de Pelé ganhava tudo. Acha pouco? Eu não. Meu casamento vai muito bem, obrigado.

Pronto, está dito!

terça-feira, 11 de março de 2014

Feminismo

Este post é uma adaptação de um texto que circulou na internet tempos atrás de autor desconhecido.
Era tudo tão bom no tempo das nossas avós. Elas passavam o dia a bordar, trocando receitas de molhos, temperos, remédios caseiros, bolos, doces, lendo bons livros, decorando a casa, plantando flores, colhendo verduras, legumes e ervas da horta, educando as crianças, frequentando saraus, ufa que vida agitada.
Mas aí veio uma fulaninha qualquer, que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contaminou várias outras rebeldes inconsequentes com ideias mirabolantes sobre o direito das mulheres. E a fulaninha tinha nome. Era Beth Friedman. Ela publicou, em 1963, o livro A Mística Feminina, um best-seller que foi o estopim do feminismo.
Elas queriam apenas conquistar seu espaço. Mas que espaço minha filha?! Vocês já tinham a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens. 
Essa brincadeira de feminismo acabou por enchendo as mulheres de deveres. Por que um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com os homens? Agora são fiscalizadas e cobradas por si mesmas. Tem que estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, etc. Tornaram-se supermulheres. Ganharam também o direito a jornada dupla. Quando chegam em casa depois de um dia de trabalho árduo, ainda tem que encarar as tarefas do lar (lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos) da mesma forma. E ainda tem que dividir as despesas da casa, passar horas no trânsito, passar o dia na frente do computador resolvendo problemas. Sobrou, ainda, o ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher quais roupas e sapatos vestir.
Sabe quem mais lucrou com essa estória toda? Os grandes capitalistas da época pois ganharam mão de obra barata e farta. Precisou que 50 anos se passassem para que o equilíbrio de salários fosse alcançado. 
Não seria muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?

Pronto, está dito!