terça-feira, 23 de julho de 2013

Capitalismo e Socialismo



O Socialismo ainda não morreu. Alguns poucos países no mundo ainda utilizam este modelo. Ele prega a distribuição igualitária da riqueza entre todos. A teoria no papel é linda mas na prática...Num primeiro momento até funciona mas no longo prazo o que ocorre é a distribuição da pobreza. O sistema não gera riqueza, como poderia distribuir uma coisa que não existe?
Atualmente Cuba, Coréia do Norte e Venezuela adotam o sistema, todos com uma ditadura instalada e a população empobrecendo. A China também é uma ditadura e era um dos países mais pobres do mundo há 30 anos atrás, mas adotou o capitalismo e gerou tanta riqueza neste período que retirou cerca de 500 milhões de habitantes da miséria. Outro exemplo bom é o Leste Europeu após o fim da guerra fria e o desmantelamento da antiga União Soviética. A então Alemanha Ocidental reintegrou a Oriental e após investimentos pesados por 20 anos todos os alemães agora gozam da mesma prosperidade. Onde antes existia a distribuição da pobreza hoje se colhe a riqueza gerada pelo Capitalismo.
Na revista Veja de julho/13, um artigo do economista Maílson da Nóbrega fala sobre este assunto onde cita Max Weber e Adam Smith para compor sua opinião. Recomendo a leitura da matéria para quem se interessou pelo assunto.
O Capitalismo não é o modelo ideal pois ainda gera distorções como a concentração de riqueza ou crises, mas é o melhor que temos. O modelo precisa ser constantemente aprimorado promovendo as devidas correções para que toda a sociedade se beneficie. Enquanto não surge um novo modelo vamos cuidar bem do que temos.

Pronto, está dito!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Educação Financeira



Na época que frequentei o primário, a disciplina que eu mais gostava era Matemática. Foi também a mais útil em toda a minha vida, juntamente com o Português. Estudei Geografia, História onde aprendi que as pirâmides ficavam no Egito, que Paris é a capital da França, vimos o Império Romano, a Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates, I e II Guerra Mundial, blá blá blá..., cultura que não agrega nada.
Recentemente vi uma reportagem que mostrava 1 ganhador da mega-sena, proprietário de uma borracharia. Pois bem, ele ganhou R$10 milhões, passou a borracharia para seu único funcionário, e voltou alguns anos mais tarde quebrado, e pedindo emprego na mesma borracharia. Como poderia aquela situação acontecer? Passei dias a fio pensando naquela situação.
Será que nosso ensino deve ser reformulado? Precisamos abrir espaço na grade curricular das escolas para finanças. Vejo que o Português também precisa ser reforçado, as pessoas não sabem ler e escrever; são os chamados analfabetos funcionais pois não entendem o que leem. O Ensino Religioso deveria ser abolido; acredito que quem tem o papel de tratar deste assunto é a família. Nosso Estado é laico, não deve se meter neste assunto. História, somente a brasileira; Geografia idem.
No último domingo, fui ao mercadinho comprar alguns itens que faltavam para preparar o almoço e ao passar no caixa a conta ficou em R$8,25. Abri minha carteira e dei R$10,50 para facilitar o troco mas o funcionário do caixa não entendeu e dispensou meus 50 centavos, fez a conta na calculadora e ainda ficou lá contando moedinhas até chegar aos R$1,75 de troco. 
Pra mim foi o cúmulo do absurdo. 

Pronto, está dito!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Estado


Apesar do título, não vou filosofar sobre o funcionamento do Estado, ou suas mazelas, ou ainda das suas responsabilidades definidas na Constituição de 1988.
Um dia desses li um pequeno texto que mostra como você pode ensinar seu filho sobre como o Estado funciona de uma maneira bem fácil. É mais ou menos assim: ofereça a ele R$ 10,00 para lavar o carro e assim que ele terminar o trabalho de-lhe apenas R$ 5,00 e explique que os outros R$ 5,00 são como impostos retidos. Em seguida dê R$ 1,00 para o irmão mais novo e explique para ele que isso é "justiça social". Diga também que você, o governo,  precisa dos R$ 4,00 restantes para cobrir os custos desse "trabalho" de redistribuir o dinheiro. Quando ele chorar e disser que é injusto, diga que ele está sendo egoísta e ganancioso.
Brincadeiras à parte, o Estado brasileiro está pesado, custa caro mantê-lo e estamos pagando um preço alto por isso. Segundo o impostômetro, já foram arrecadados mais de 710 bilhões de reais em 2013, equivalente a 36% do PIB. Se ao menos fosse tão eficaz gastando quanto arrecadando...
Essa ineficiência vem de longa data. Em 1821, dom Pedro assumiu o Brasil em situação crítica, quase quebrado; e uma de suas medidas foi eliminar o imposto do sal e da navegação de cabotagem pois encareciam a produção de charque que era um dos principais itens da economia da época.
Aliás, na revista Super Interessante de Abril/2013 tem uma matéria que ilustra bem nossos problemas com infraestrutura e o custo Brasil.
Para quem se interessa no tema, segue o link com a matéria completa:
Quase 200 anos se passaram desde então e parece que estamos sofrendo do mesmo mal. Então fica aqui o meu recado: se o Estado não é eficiente em investir o imposto arrecadado então é melhor que se arrecade menos.

Pronto, está dito!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O legado da Copa


Durante os jogos da Copa das Confederações estamos conhecendo os novos estádios construídos para a Copa do Mundo 2014. Todos feitos a toque de caixa, realmente lindos, funcionais, de altíssima qualidade e prova que temos plena capacidade de construir coisas maravilhosas quando queremos.
Infelizmente gastamos recursos, tempo e dinheiro em estádios que não serão usados após a Copa do Munto tais como as arenas de Cuiabá, Manaus e Natal. Seria mais útil ao país se o mesmo empenho fosse dedicado em acabar com seca no Nordeste; as obras de transposição do Rio São Francisco estão abandonadas. Ou então na infra-estrutura tais como ferrovias, metro, portos, aeroportos, etc. 
É triste ter que lembrar disso a todo instante.
Mas o verdadeiro legado da Copa é a união do povo brasileiro no movimento que tomou conta das ruas das cidades. O gigante acordou e agora pede o fim da corrupção, a melhoria dos serviços públicos, um basta nas leis oportunistas (PEC 37 e PEC 33), mais educação, saúde e vergonha na cara. Nem precisamos mais recorrer à música do Geraldo Vandré pois o povo já adotou O Rappa. Então vem pra rua você também, porque a rua é a maior arquibancada do Brasil.

Pronto, está dito!