quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Lixo


Para ajudar num trabalho de escola da minha filha, procurei na internet sobre lixo e descobri que tem ilhas de lixo se formando nos oceanos. Montanhas de lixo flutuando em alto mar, carregados pelas correntes marítimas que os abandonam em determinados locais criando as ilhas. Como as ilhas estão em águas internacionais ninguém se propôs a recolher a sujeira.
Além do próprio ser humano, a fauna marinha também é prejudicada. As tartarugas marinhas que levamos anos cuidando para não serem extintas, estão sofrendo com os sacos plásticos que são confundidas com as águas-vivas, uma de suas fontes de alimento.
O ser humano é a maior praga que já atingiu o planeta Terra.
Há pouco tempo atrás atingimos a marca de 7 bilhões de indivíduos. Já passamos da condição de ameaçado para ameaça. Estamos destruindo nossas águas, nossas terras férteis e o ar que respiramos; temos até lixo espacial!
Hoje o mundo já não comporta tanta gente. A praga se espalhou de forma descontrolada. O número excessivo de indivíduos da espécie humana acabará por consumir todos os recursos da Terra e seremos obrigados a lutar uns contra os outros por espaço, comida e água. Atualmente milhões de seres humanos passam fome e sede; imagine se todos passassem a consumir como um norte-americano. A Terra não suportaria. E o que falar dos milhões que estão em condição de miséria? Precisamos reduzir o consumo desenfreado e controlar essa praga
E aqui fica a pergunta: Queremos um mundo sustentável, ou não? 

Pronto, está dito!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Senta que lá vem estória...



Há muito tempo atrás um amigo da família resolveu se candidatar a vereador da cidade em que morava. A eleição se aproximava e ele se animou com o convite que lhe fora feito por educação pelo representante do partido e disse que iria pensar na proposta. O matuto vivia numa pequena e pacata cidade do interior paulista e achou que se elegeria facilmente pois conhecia os moradores e era bem querido por todos. Morava num sítio a 3km da cidade, e usava uma charrete para se locomover. Chegando em casa, ele comentou a proposta com a esposa que prontamente ofereceu seu apoio para angariar votos com a vizinhança. 
- Então está decidido, serei vereador desta cidade! Disse ele animado. 
Quando comunicou ao partido que aceitava o convite, o representante se viu obrigado a aceitá-lo e assim foi. A partir daquele instante ele passou a pedir votos; visitou os moradores que conhecia, foi na padaria, na farmácia, na feira, na igreja, enfim pediu votos para todos os amigos que conhecia. Me disseram que até no cemitério ele foi pois o coveiro também era seu amigo. 
E o grande dia chegou. Ele até tomou banho e vestiu sua melhor roupa para ir à cidade votar. Levou toda a família em sua charrete, inclusive o cachorro. A confiança na vitória era tamanha que dias após a eleição saiu o resultado e ele nem se deu ao trabalho de conferir. Foi na cidade com a intenção de assumir seu posto na prefeitura e no caminho cumprimentou e agradeceu a todos por onde passou. Ao chegar na prefeitura lhe comunicaram que ele não havia sido eleito pois havia recebido apenas 1 voto.
- Que absurdo! Disse ele espantado. Tenho mulher e cinco filhos, são pelo menos 7 votos. Vocês erraram na contagem.
Após longo silêncio, a funcionária da prefeitura repetiu: Infelizmente o senhor não foi eleito pois recebeu apenas 1 voto.   
Ele voltou pra casa, expulsou a mulher e os filhos de casa. Apenas sua mãe podia visitá-lo no sítio. Qualquer outra pessoa era recebida à bala. A vergonha foi tanta que ficou anos enfurnado no seu sítio sem conviver com ninguém além de sua mãe.
Atualmente está bem velhinho vivendo no mesmo sítio com sua esposa - podem acreditar, ele a perdoou. 
Pronto, está dito!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Quando o dinheiro vale mais que o sonho?



Quando criança eu queria ser Professor. Fui crescendo e o sonho foi mudando. Sonhei com a Medicina, a Engenharia, e o Comércio. Atualmente sou Analista de Sistemas. Fiz a escolha em 1988 quando o país estava mergulhado numa hiperinflação, sem investimentos, e quase quebrado. Não foi por dinheiro que fiz a escolha mas havia a preocupação com as oportunidades de trabalho. O dinheiro permite que se realize muitos sonhos entretanto há que se ter o cuidado para não se tornar escravo dele. Tão pouco foi uma escolha ruim pois eu sempre gostei de tecnologia e ainda rende algum trocado, mas nunca foi um sonho. 
Por outro lado, se tivesse optado por realizar meu sonho de ser Professor estaria frustrado pois o salário é muito baixo e não permite que se tenha outros sonhos para realizar; mal dá pra sobreviver. 
O Brasil precisa urgentemente valorizar o professor e a educação que é dada às nossas crianças, pois disso depende o futuro da nação. Educação de qualidade para todos é que vai garantir a distribuição da riqueza do país e não o bolsa família.

Pronto, está dito!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Legalização de drogas



Atualmente a comercialização de bebidas é permitida por lei, a indústria paga impostos e gera muitos empregos. Nos EUA existiu uma lei conhecida como Lei Seca, que vigorou nos EUA nas décadas de 20 e 30, que proibia a comercialização das bebidas alcoólicas. Daí nasceu o bando liderado por Al Capone que contrabandeava e vendia de bebidas alcoólicas. Outras coisas vieram junto como a corrupção, assassinatos, roubos. O álcool é uma droga e em alguns casos causa dependência e destrói a vida do dependente e de sua família, e mesmo assim é legal. Se os impostos arrecadados com a venda das bebidas alcoólicas fossem gastos no tratamento e na recuperação dos dependentes seria um grande avanço para a sociedade.
O cigarro também faz um mal danado para a saúde, e assim como o álcool também é legal. Recentemente o Uruguai liberou o uso da maconha. Será que não chegou o momento da sociedade discutir o assunto abertamente? O poder dos traficantes seria diminuído com esta medida? Enquanto houver demanda pela droga haverá um fornecedor, seja ele legal ou ilegal. A repressão não está funcionando. É necessário uma nova abordagem para o problema.
Pronto, está dito!