segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nunca é tarde para recomeçar


Hoje quero compartilhar a estória de um grande amigo meu. Vou chamá-lo de Nelson. Pois bem, o Nelson casou-se muito jovem, teve três filhos e tinha um pequeno comércio numa cidadezinha pacata do interior. Naquela época era comum casar cedo. Com uma família para sustentar não lhe restava tempo para continuar os estudos mas conseguiu concluir o segundo grau.
Ao longo do tempo percebeu que o destino de seus filhos seria igual ao dele e decidiu mudar com a família para uma cidade maior, onde seus filhos pudessem ter mais oportunidades na vida, com opções para estudar e trabalhar. A sorte ajudou (já discutimos isso) e o Nelson prosperou em seu comércio na cidade grande.
Já aos 40 anos, seu primogênito foi fazer inscrição para o vestibular e ele resolveu que iria recomeçar seus estudos de onde parou. Fez o vestibular na mesma sala de seu filho e ambos passaram para os cursos que se inscreveram. Ele terminou a faculdade antes do filho. 
Após 15 anos a estória se repete. Seu segundo filho faz o vestibular e o Nelson, já aposentado, resolve fazer nova faculdade. Dessa vez ele queria realizar o sonho de ser professor. Novamente se forma antes do filho e atualmente é professor em uma escola pública.
Este exemplo de vida prova que nunca é tarde para recomeçar.

Pronto, está dito!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pollyanna

Recentemente li o livro Pollyanna para minha filha, da autora Eleanor Porter. É a estória de uma menina que ficou órfã aos 11 anos e foi morar com a tia. O interessante é o jogo que ela brinca. Ela o chama de "Jogo do Contentamento". Consiste em encontrar o que há de bom em tudo de ruim que acontece na vida dela. No desenrolar da estória ela vai ensinando o jogo a todos as pessoas que conhece. Calma, não vou contar o final. 
Em nossas vidas, a ferramenta mais poderosa que temos é a mente, portanto seja sempre positivo, engenhoso, procurando o equilíbrio, o otimismo, a alegria e o bom humor pois assim se consegue superar os obstáculos que surgem mais facilmente.
O otimista normalmente tem boa auto-estima. A baixa auto-estima leva ao pessimismo, a tristeza, depressão e ao fracasso.
Para as pessoas que gostam de se fazer de vítima das situações ou que se depreciam por alguma razão, façam como a Pollyanna e passem a jogar o jogo do contentamento.
As dificuldades sempre vão existir e quando aparecem podemos escolher como as enfrentamos: com otimismo ou não. 

Pronto, está dito!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Vontade política ou falta dela


Desde pequeno escuto falar da seca no nordeste. Entra ano, sai ano e a situação continua a mesma. É a indústria da seca dizem; mas será isso mesmo ? 
Ao longo dos anos foram criados vários órgãos de governo para combater a seca tais como o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF). Tivemos um presidente da República que fugiu da seca num pau de arara, começou uma obra faraônica de transposição do rio São Francisco que ajudaria a minimizar os efeitos, mas a sua sucessora paralizou a obra.
Como o problema atinge vários estados, o governo federal deveria liderar um grupo multidisciplinar com o objetivo de criar um plano de ação, onde seriam listados todas as ações para minimizar os efeitos da seca. Poderiam participar do "Conclave" (só poderiam sair da clausura após o plano de ação criado) nossas universidades, a Embrapa, as ONGs, os órgãos (in)compententes, além de membros da sociedade civil. É preciso criar condições para que os habitantes da região convivam com a seca sem tanto sofrimento.
Quero acreditar que se trata apenas de falta de vontade política mas o que vem a cabeça é o político em época de eleição pedindo votos.

Pronto, está dito!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pão e Circo


A política do "Pão e Circo" foi criada no Império Romano e era basicamente a distribuição de comida e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação do povo contra os governantes. Combates sangrentos entre gladiadores eram promovidos nos estádios para divertir a população; nesses estádios, pão era distribuído gratuitamente. O custo desta política foi enorme, causando elevação de impostos e sufocando a economia do Império. Qualquer semelhança é mera coincidência? Infelizmente não. Nossos hospitais estão em frangalhos, as escolas idem, sem falar no sistema de transporte ou na infraestrutura. Parece piada. Não que eu seja contra o desporto, mas é uma questão de prioridade!!
Bilhões estão sendo gastos na construção de novos estádios (circos) para a copa de 2014 (teve algum plebiscito para escutar a opinião da população?) onde com certeza serão desviados recursos para financiar as eleições dos governantes. Mas nesta estória onde está o "Pão"? No bolsa família é claro. Os Romanos inventaram esta política mas os "brazucas" aperfeiçoaram ao máximo com o famoso jeitinho brasileiro. 

Pronto, está dito!